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terça-feira, 29 de abril de 2014

Uma nova etapa



Está é a nova etapa que estou iniciando aqui no blog, nessa nova etapa estaremos falando do nosso dia a dia, dos problemas que enfrentamos, em tentarmos ser pessoas politicamente corretas, engajadas, bem resolvidas, e ainda assim viver em um mundo tão caótico, tão cheio de violência de problemas de todos os tipos que vemos diariamente diante de nós.

Não acredito em pessoas que se dizem iluminadas acima do bem e do mal, diante de tudo o que vemos e vivemos no mundo. Não acredito também que por sermos humanos apenas humanos vamos perder, alguma bênção especial. 

Uma vez a muitos anos li algo que Jung escreveu que descreve muito bem meu pensamento. As pessoas querem nos fazer acreditar que elas são melhores, mais santas, mais capazes de atravessar as vontades e necessidades humanas. Para com isso nos deixar cheios de sentimentos de culpa, e assim poderem nos julgar sem serem julgadas. 

Mas essa não é a realidade, a realidade é que estamos todos caminhando e aprendendo nesse planeta azul. Todos nós sentimos medo, inveja, dor, raiva, ódio, preguiça, erramos, cometemos gafes, falhamos com quem amamos, não conseguimos seguir as regras impostas pela sociedade e muito menos por alguma religião que decidimos seguir. (Mesmo porque essas regras não foram feitas para seguirmos, mas para nos encher de culpa).

Nos sentimos ainda não dignos de amor, de confiança, de proteção, infelizes, não conseguimos realizar nossos sonhos mais caros, maus pais, maus filhos, maus irmãos, maus amigos.

Mas todos nós também somos magnânimos, bons, caridosos, cheios de compaixão, sentimos empatia pelo nosso próximos, bons pais, bons filhos, bons amigos, conseguimos nos encher de amor, de alegria, e vencer barreiras imaginadas por nós ou por quem convive conosco.

Entender e aceitar que somos tudo isso faz parte da vida, faz parte do nosso processo de felicidade, de plenitude. De aprendermos o mais básico do básico que é o “Amar a nós mesmo em primeiro lugar”.
Para que esse profundo amor aconteça temos que nos aceitar do jeito que está ai em cima, ou seja como somos na realidade. Mesquinhos/generosos, alegres/tristes, preguiçosos/trabalhadores, invejosos/compaixão, medo/corajosos, acertos/falhas. 

E essa será nossa jornada diária,  quero parar de falar como se estivesse muito acima de você, porque não estou, e contar a minha historia hoje, e ouvir você contar a sua hoje. 

Para que juntos possamos nos aceitar e nos entender como realmente somos.

Acredito que isso será muito importante para todas nós mulheres que sofrem ou que já sofreram violência, e também para todos que estão passando ou passou por um tratamento de algo tão devastador como o câncer. 

Vem vamos juntos fazer um novo jeito de viver.
Seu comentário é importante para meu trabalho.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto

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