A ansiedade generalizada se transformou em uma das doenças
modernas que mais crescem, a solução que nos é apresentada pela medicina é as
drogas químicas que em curto prazo resolve o problema, ou o mascara, porque na
realidade é esse o objetivo do tranquilizante.
A ansiedade cria em nós uma falsa imagem do mundo que vemos,
começamos a ver ameaça em situações que na realidade são inofensivas. A nossa
mente ansiosa cria o medo.
Se conseguirmos nos desfazer da percepção do medo, o perigo
desaparece imediatamente. Assim como a depressão é anormal e prejudicial o medo
também como ansiedade que se generaliza
vai nos consumindo a alma. Freud já dizia que nada é mais indesejável do que a
ansiedade.
Nossa mente não consegue se adaptar a ansiedade, porque o
que tememos não é na verdade uma ameaça especifica. Em casos como, por exemplo, de preocupações
crônicas, todo o nosso sistema cerebral se envolve. Não conseguimos saber o porque estamos
ansiosos, mas ela está ali misteriosamente.
Uma pessoa ansiosa sente um constante mau cheiro na
periferia do seu interior, por mais que ela tente fingir que ele não existe ela
sabe que ele está ali. E não tem como ataca-la como alguma coisa especifica,
porque esse mau cheiro já se infiltrou em toda parte do nosso interior em nossa
alma.
A nossa criação da realidade está totalmente distorcida. Não
é nada especifico que causa a ansiedade.
A pessoa ansiosa está sempre com
medo de alguma coisa, tem sempre uma
nova preocupação, ou acredita que sempre tem uma nova ameaça rondando.
A solução é aprender a não lutar contra o medo, mas deixar
de identificar com seus medos.
O distanciamento é possível se a pessoa conseguir entender o
que está tornando seu medo tão aderente. Mas para isso é preciso fazer algo que
tenho falado muito aqui uma profunda e comprometida faxina interior.
Tornarmo-nos conscientes sempre que a preocupação e
ansiedade voltarem, porque é a repetição que faz com que o medo cole em seu
sistema emocional. Então termos consciência do que está nos acontecendo é de fundamental
importância para a cura, o simples fato de você conseguir se conscientizar que
está entrando em um processo de ansiedade, já faz com que seu cérebro mude o
foco.
Mas se você acreditar na voz do medo porque sem duvida, o
medo é convincente então ele tomará conta de você. Ele nos excita nos lembrando de algo ruim em
nosso passado, o que traz de volta a antiga reação.
A cola que o medo tem nos mantém em silencio, por vergonha
ou mesmo culpa, não temos coragem para falar dele, e assim ele cresce dentro de
nós de forma silenciosa, como a violência que o gerou.
Por ser uma sensação ruim nós o empurramos para longe, mas
os sentimentos que reprimimos permaneceram, tudo aquilo que resistimos tende a
persistir. O medo também nos incapacita
de fazermos o que é preciso fazer, já que ele nos tira as forças, e nos
sentimos fracas demais para reagir contra ele.
O medo tem inúmeros tentáculos e só vamos conseguir dissipar
o medo se rompermos com a realidade que criamos. Desmonta-la é um trabalho que
requer de nós a conscientização que somos o centro das nossas criações e,
portanto que somos nós que criamos nossa realidade.
Seu comentário é importante para meu trabalho, deixe-o aqui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto
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