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sábado, 10 de maio de 2014

Você quer ser feliz ou prefere ser vitima? Escolha!



Você quer ser feliz em seu relacionamento? Você acredita que é função de seu parceiro fazê-lo feliz? Ou você faz tudo o que está a seu alcance para atingir o objetivo desejado? Você se preocupa com o necessário para que seu relacionamento seja bem-sucedido? 

 Qual é a sua contribuição na vida de seu companheiro e que ele sentiria falta, caso não mais tivesse? O que você tem feito para receber o que deseja? Quando você ou seu parceiro estão brigando, você espera que ele dê o primeiro passo? Você assume a iniciativa ou permanece passivo de acordo com a regra do “Eu? Como assim?” Você age ou fica emburrado? Você quer educar seus filhos de um modo que sejam pessoas felizes, conscientes e responsáveis por si mesmas? Você acredita que boas intenções são suficientes? Ou você se envolve com seus filhos? Você tem tempo para eles? 

Tenha certeza de uma coisa, ninguém está interessado em seus planos. O que você realiza é que faz a diferença. Ninguém deve a realização dos seus desejos. Ás vezes você precisa da cooperação de outras pessoas para concretizar seus desejos. Não importa o que você faz, mas seu casamento não será feliz se seu parceiro não participar. 

A pergunta é; Você faz tudo o que está ao seu alcance? Se você não fizer nada não vai melhorar, esperar que seus desejos se tornem realidade é a maneira menos inteligente de viver a vida, porque esperar significa dar muito mais poder aos outros, ás circunstâncias, aos acontecimentos. 

Reconhecer que sou o único responsável pela realização dos meus sonhos tem a grande vantagem de buscar de volta o poder cedido: paramos de esperar e nos tornamos livres para agir. Não é preciso muita fantasia para enxergar que aqueles que assumem a responsabilidade pela realização de seus desejos vivem mais felizes do que aqueles que empurram essa responsabilidade para cima dos outros. A vida deles fica mais simplificada, objetiva e eles deixam de sentir medo.

Muitas pessoas sofrem em silencio, mas teimosamente e de modo continuo, se lamentam por não terem a vida que sonharam, por não conseguirem ser felizes em seus relacionamentos. Sofrer é mais fácil do que agir. É uma frase terrível. 

Mas não adoecemos porque engolimos sapos, como muitas vezes bem-intencionados psicoterapeutas nos quer fazer crer. Adoecemos porque deixamos de agir, porque prefere resignar-se a decidir-se. Afinal, agir sempre está ligando á insegurança e ao medo: é o medo do desconhecido que nos afasta da tentativa de mudança. Nada hipnotiza mais as pessoas do que o próprio medo, á expectativa de sentir dor, a preocupação constante com a continuidade como principio da vida. 

Muitas vezes pensamos assim: Se eu ficar onde estou pelo menos o que tenho, melhor um pássaro na mão do que dois voando. Medo sempre significa amparar-se na parte menor. Dispenso o grande. Entretanto: Aquele que consegue se decidir vence a dor. 

Para onde devo ir então? Você me pergunta: “Não sei se vai ficar melhor quando mudar, mas eu sei que tem que mudar para melhorar, há isso eu sei” quando agimos temos 50% de chance de que dê certo ou não , mas se não agirmos não teremos nenhuma chance essa é a verdade. 

Pense nisso hoje.

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Muito obrigado!
Fátima Jacinto.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Quando sentimos vergonha ficamos propensos a comportamentos autodestrutivos....



É de a nossa natureza querer se sentir digno de amor e aceitação. Quando passamos vergonha, nos sentimos desconectados dos outros e ávidos por valorização. Quando estamos sofrendo, seja por estarmos passando uma grande vergonha ou apenas por sentir o medo dela, ficamos mais propensos a nos entregar a comportamentos autodestrutivos e a atacar ou envergonhar os outros. A vergonha corrói nossa coragem e promove nosso isolamento do mundo. 


A vergonha assim como a humilhação faz com que nos sintamos péssimos e contribui para que sejamos desagradáveis com o outro. 

Precisamos ter resiliência que é a nossa capacidade de nos adaptarmos a uma mudança, para passarmos pela vergonha ou pela humilhação e chegarmos na superação e na aceitação da nossa vulnerabilidade. 

Não resiliência a vergonha não é isso, mesmo porque isso seria impossível, já que nos preocupamos tanto com os nossos vínculos, com o medo do isolamento, e tudo isso acaba por se tornar uma força poderosa em nossa vida, e a dor que a vergonha provoca será sempre muito real. O que precisamos na realidade é de poder de enfrentamento desses sentimentos negativos.  

A resiliência que falo é a nossa capacidade de sermos autênticos quando vivenciamos a vergonha ou mesmo a humilhação, temos que encarar esses sentimentos sem sacrificar nossos valores e passarmos pela experiência embaraçosa com mais coragem, compaixão e conexão do que tínhamos antes. 

A resiliência que falo aqui tem a ver com sair do sentimento de vergonha ou de humilhação para o sentimento de afeto e empatia que é na realidade o verdadeiro antídoto desses sentimentos negativos.

Quando apesar de toda vergonha e humilhação conseguimos partilhar a nossa sofrida historia com alguém que responda com solidariedade e compreensão, eles vão perdendo sua força.

 A autoaceitação é muito importante para a nossa autocura. Porque quando nos autoaceitamos e somos compreensivos com nós mesmos durante um episódio desse tipo, ficamos mais propensos a nos expressa e anos abrir com alguém e liberar essa tremenda força negativa que carregamos dentro de nós. 

Mas para isso vamos ter que primeiro saber com o que estamos lidando. Porque não sabemos lidar com a vergonha e nem com a humilhação racionalmente, agimos como loucos, fazemos coisas que normalmente não faríamos ou diríamos. 

Queremos que o outro se sinta como estamos nos sentindo, ou seja, mal muito mal, cheios de dor de uma dor terrível que não nos deixa parar. Ficamos desesperados querendo fugir, como um animal encurralado, xingamos, e gritamos como todo o mundo como acreditamos que fizeram conosco, não conseguimos raciocinar. 

Ao longo da minha vida cheia de vergonha e de humilhação fui descobrindo uma coisa muito importante sobre a vergonha: A vergonha se alimenta exclusivamente dos nossos bem guardados segredos. 

E acabei por descobri uma forma de ir colocando para fora meus segredos bem guardados e minhas vergonhas expostas. Comecei mais ou menos na época em que meu casamento estava em fase terminal, a escrever um diário, eu escrevia tudo o que me acontecia durante o dia, esperava todos irem para a cama, colocava meus filhos para dormir, ia para cozinha e escrevia, e escrevia como eu realmente havia me sentido diante de cada fato que me lembrava, aos poucos fui me aperfeiçoando e comecei a falar também da minha infância, da minha adolescência e quando percebi (se bem que na época eu não liguei um fato ao outro), eu criei coragem para largar tudo e seguir minha vida, eu me lembrei por assim dizer que tanto eu como meus filhos tinham o direito de serem felizes. 

Depois disso continuei com essa minha “mania” de escrever, eu a tenho até hoje como podem verem. 

E se tem um conselho que gostaria de dar ao mundo é esse escreva, escreva tudo oque você sente, é o melhor terapeuta que conheço até hoje. 

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Fátima Jacinto

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Sentimos medo de de romper com nossos vinculos de amor, de relacionamentos e por isso sentimos vergonha de nos expor...



A vergonha é nosso medo da falta de conexão, de perdermos o vinculo com alguém. Somos emocional, psicológica, espiritualmente criados para o amor, para os relacionamentos e para a aceitação. 

A conexão, o vinculo, é a razão de estarmos aqui e é o que dá significado e sentido a nossa vida. Sentir vergonha é ter medo de romper algum vinculo – medo de que algo que fizemos ou deixamos de fazer, de que um ideal que não conseguimos alcançar ou de que uma meta que deixamos de cumprir nos torne indignos de nos relacionarmos com outras pessoas. “eu não sou dignos ou bons o bastante para amar, ser aceito ou manter um vinculo com alguém.”. 

Vergonha é o sentimento intensamente doloroso ou a experiência de acreditar que somos defeituosos e, portanto, indignos de amor e aceitação. 

Muitas vezes queremos acreditar que a vergonha é exclusividade de quem sobreviveu a um trauma que não foi exposto, mas isso não é verdade. Vergonha é algo que todos nós experimentamos. E ainda que pareça que ela se esconde em nossos recônditos mais obscuros, esse sentimento, pelo contrario, tende a se ocultar em lugares bastante conhecidos. Como por exemplo:

Em nossa aparência e imagem corporal/ no dinheiro e no trabalho/ na maternidade e na paternidade/ na família/ na criação de nossos filhos/ em nossa saúde mental e física/ em nossos vícios/ no sexo/ na velhice/ na religião que seguimos ou não/ em nossos traumas/ nos estigmas e rótulos.

A vergonha é uma dor real. A importância da aceitação social e do vinculo com as pessoas é reforçada por nossa química cerebral, e o sofrimento que resulta dessa rejeição social e dessa falta de conexão é genuíno. 

Nosso sofrimento físico e as experiências intensas de rejeição social doem do mesmo modo, tenha certeza disso. Portanto quando eu defino que vergonha é uma experiência intensamente dolorosa, não estou de forma alguma exagerando. Afinal sei bem do que estou falando. Nossas emoções causam sofrimento e dor, tanto quanto a dor física, por isso temos muita dificuldade em separar e definir o que é dor física e o que é dor emocional. 

A forma como vivenciamos os nossos sentimentos negativos tem a ver com o nosso dialogo interno. Como estamos conversando com nós mesmos sobre o que está acontecendo? Precisamos começar a examinar a nossa conversa interna e distinguir esses sentimentos negativos analisando o peso da vergonha, e o peso da culpa. 

Na minha concepção leiga pro assim dizer a diferença entre vergonha e culpa é a diferença entre eu dizer:  “Eu sou má” e “Eu fiz uma coisa má”.
A culpa me faz sentir que: “Eu fiz uma coisa má”
A vergonha me faz sentir que: “Eu sou má”

A vergonha nos faz querer nos proteger culpando algo ou alguém, justificando nosso erro, e oferecendo uma desculpa esfarrapada ou nos escondendo. Em vez de pedirmos perdão, culpamos o outro e nos justificamos. 

Mas quando nos desculpamos por alguma coisa que fizemos, reparamos um erro ou mudamos um comportamento que não está condizendo com nossos valores no momento, é a culpa e não a vergonha que é a força propulsora. 

Nós nos sentimos culpados, quando comparamos algo que fazemos ou que deixamos de fazer com nossos padrões de excelência e vemos que não combinam. É uma sensação desconfortável, mas pode até vir a ser benéfica. 

Mas a culpa é tão poderosa quanto a vergonha, a diferença é que a vergonha corroi a parte de nós que acredita que podemos mudar e fazer melhor. 

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Fátima Jacinto

Responsabilidade por nossa vida está ligada a nossa maturidade.



Responsabilidade por nossa vida não pode ser ligada a infantilidade, responsabilidade por nossa vida está ligada a maturidade. Quando éramos crianças nossos ilhavam por nós e preenchiam todos os nossos desejos e necessidades, éramos dependentes de apoio, ajuda e assistência deles. Tínhamos que esperar para que nos dessem comida, trocassem as nossas fraldas sujas, nos dessem carinho, amor e atenção. 


Mas fomos crescendo e fomos aprendendo que era só gritarmos o suficiente para novamente recebermos atenção. Com o desenvolvimento chegamos a uma fase da nossa vida em que começamos a ser independentes. Entramos na fase do “Eu sei fazer!”. 

Como sentíamos orgulho disso, como crescia nossa consciência ao mesmo tempo que aumentava nossa separação dos nossos pais. A cada dia aprendíamos mais e mais e nossos pais deixavam claro para nós que devíamos fazê-lo tão logo o soubéssemos, e que isso fazia com que nos tornássemos responsáveis pelo cumprimento dos nossos desejos.
Foi assim, que a maioria de nós aprendeu, se quiséssemos algo deveríamos busca-lo com os nossos próprios meios. 

O adulto que não conseguiu aprender isso é tido como imaturo e dependente, a dependência financeira é tida como uma grande infantilidade. Mas existe muitos adultos que abertamente gostariam de continuar crianças: ficam a espera que o príncipe encantado ou que a fada madrinha lhes traga algo que desejam muito. Esperam que os outros preencham seus desejos, que façam algo para deixa-los felizes. 

Pessoas que são assim perguntam: O que eu vou ganhar? Não perguntam: O que eu posso oferecer? Em algum momento da vida, cada um de nós precisa compreender que ser adulto significa: Ninguém virá! Ninguém vem ao meu encontro para me fazer feliz, ninguém virá para resolver o meu problema, ninguém virá para decidir em meu lugar como devo levar ou não a vida. Se não me tornar ativo, nada vai acontecer, o sonho de salvador talvez nos recorde das experiências de nossa infância. 

A maioria de nós têm receio de querer algo mais do que o corriqueiro e prefere ter esperança.  Mas muitas vezes a esperança turva a visão, deixa aparecer sempre o consolo da possibilidade escondida atrás da realidade de que algo pode acontecer para melhorar a situação, trazendo mais justiça, mais afeição. 

Quem si fia na esperança torna-se incapaz, hesita em tomar a própria vida nas mãos, e no lugar deixa que, os astros, o acaso sejam os condutores. Ter esperança é esperar em vão, e faz com que nos tornemos passivos e percamos, ao mesmo tempo, as oportunidades que, de fato, podem mudar a base de atuação. 

Somente nós podemos fazer o que é necessário para dar forma a nossa vida, não podemos ficar esperando pelo outro. Eu tenho um amigo bastante religioso que outro dia disse uma frase que gravei de tão interessante que achei: “Deus pode mover montanhas, mas é melhor que traga uma pá”. 

É possível que muitos de nós pense assim: “Se eu me lamentar e gemer o suficiente para provocar a compaixão, um dia um milagre irá acontecer”. Vamos pagar com nossa vida se mantivermos essa ilusão. Porque os dias, os meses, os anos, as décadas vão passando sem que retornem. 

Por que motivo nos submetemos a isso? Tenha a certeza de uma coisa. Ninguém vira!
Monstruosidade sem coração? Não, isso significa que nos tornamos adultos e ser adulto implica em sair da dependência para ser independente, atingir a autoajuda em vez de ser ajudado, deixar de lado a decisão alheia para caminhar rumo á responsabilidade própria.
Somente quem de nós consegue aprender a tomar sua vida nas próprias mãos, formou-se como pessoa e isso significa fazer uma ruptura, decidir, se integralmente adulto. Aquele que procura uma mão para ajuda-lo sempre a encontra no final dos próprios braços. 

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Fátima Jacinto


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