Existem
diversas formas de dizermos a nós mesmos e ao nosso corpo que ele tem
importância, que é amado e respeitado. De fazê-lo sentir seu próprio desejo de
viver. A melhor delas que conheço é deixa-lo praticar aquilo para o que foi
concebido: movimento, atividade física, o toque.
Atualmente
existem vários estudos que mostram que os nossos mecanismos de regulação e de
defesa do nosso corpo lutam contra o câncer se forem estimulados pela atividade
física.
O
exercício físico modifica em profundidade o equilíbrio hormonal.
Reduz o
excesso de estrógeno e de testosterona que estimulam o crescimento dos cânceres. Reduz a taxa de açúcar do sangue e consequentemente a secreção de
insulina e de IGF que contribuem tão dramaticamente para a inflamação dos
tecidos do nosso corpo, e para a formação dos tumores em nosso corpo. Os exercícios
também agem diretamente sobre as citoninas responsáveis pela inflamação fazendo
com que elas abaixem o nível.
Da mesma
forma que a meditação o exercício físico atua sobre o nosso sistema
imunológico, nos protegendo contra o estresse das más noticias.
Empenhar-se
em um ato de respeito ao nosso próprio corpo, em contato com nossas forças
vitais, nos traz uma serena determinação de que todos nós sofremos e estamos
escolhendo lutar cheios de esperança.
Aos
poucos o cansaço da quimioterapia da lugar a nova força e energia que
adquirimos e nos sentimos revigorados. Sem duvida nenhuma muitas vezes o
esgotamento é tamanho que temos ideias de morte. Mas frequentemente conseguimos
superar, quando pensamos no que podemos fazer com nosso corpo ainda.
A fadiga
do câncer, acrescentada aos tratamentos é um dos aspectos mais desanimadores da
doença. E nos afeta a todos, podendo muitas vezes prolongar por anos após o
termino do tratamento. Mas descobri que repousa e dormir não tem nenhum efeito
reparador ao contrario, mais cansaço sinto, é como se meu corpo inteiro
estivesse envolto em chumbo, enquanto quando me exercito me sinto revigorada e
renovada em força.
Tomei
gosto por minha nova relação com meu corpo, com minha vida. Me reencontrar
depois de uma seção de caminhada ou ioga, e sentir o que posso fazer por meu
corpo, como ainda posso faze-lo atuar, ir em busca de energia no fundo do meu
ventre é maravilhoso. essa é uma das maneiras que tenho encontrado de manter a
doença a distancia.
Mantenho me ereta, com o olhar inflexível. E digo ao
fantasma do câncer com firmeza: “Vamos acertar nossas diferenças”.
Seu comentário é importante para meu trabalho, deixe-o aqui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto
Nenhum comentário:
Postar um comentário