É bastante natural tentarmos evitar o nosso eterno
sentimento de dor e vazio, e para isso todos os dias inventamos uma coisa, ou
uma máscara.
Muitas vezes nossa máscara é de sermos alguém “divertido”,
que vive fazendo “piadinhas, para evitar assim uma conversa mais séria”. Ou ainda
podemos usar a máscara de sermos “intocáveis”, fingindo que não nos importamos
com a opinião dos outros a nosso respeito, quando na realidade cada pequena
critica é recebida por nós com um golpe demolidor da nossa frágil autoestima.
Não importa na verdade qual seja a nossa máscara, ela sempre
está escondendo a mesma coisa, a nossa verdade.
Não conseguimos encarar nossos medos, nossas inseguranças,
nossos pensamentos e intenções nem sempre tão agradáveis como gostaríamos, e
também não conseguimos supera-los.
Temos uma enorme dificuldade em sermos honestos com nossas características
que nos desagradam, e que por isso acreditamos que serão julgadas pelos outros,
e criamos formas ou máscaras para para nos desligarmos delas, ou mesmo para bloqueá-las.
Vamos hoje fazer um esforço de separar um tempo do nosso
dia, para nos fazermos duas perguntinhas de importância vital: “O que estou
tentando esconder? Que máscara estou usando agora?”
Nossa máscara não nos permite nos amar e nos aceitar como
somos por inteiro, e enquanto não aceita-la, não conseguiremos ser pessoas
integras, Primeiro teremos que demolir a fachada do que somos para criarmos
mais espaço para sermos o que realmente desejamos ser.
Imagine sua vida um dia apenas em que não sentir a
necessidade de usar a suas máscaras. Sem seus medos ou personalidades falsas,
sem ter que esconder nada e sem precisar da aprovação de ninguém.
A verdade pode nos libertar.
Seu comentário é importante para meu trabalho, deixe-o aqui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto
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