O estresse só existe se dissermos “sim” quando queremos dizer “não”. Seja
em que situação for, sempre que dissemos “sim quando queremos dizer “não” ,
temos um problema sem a menor duvida. Como podemos lidar com isso?
A nossa velha
desculpa de mudarmos a responsabilidade para o lado de fora e culpar os outros,
só nos faz desqualificar nosso próximo, e ai vamos dizer: “ com esse não dá
para conversar decentemente!” e nos afastamos dele e assim acabamos por chegar
a conclusão de que esse parceiro não combina com a a gente, e o único jeito é
procurar outra pessoa.
E assim varemos para debaixo do tapete os fatos de que fomos medrosos,
que apenas representamos um papel perante o outro, que mentimos, tudo isso foi
parar debaixo do tapete.
E ficamos aborrecidos. Aborrecimento sempre significa que atribuímos a
alguém a responsabilidade que é nossa.
Somente a liberdade significa responsabilidade, por isso muitos de nós a
tememos. Tem também o nosso auto sacrifício que encontra inúmeros motivos “razoáveis”,
com os quais nós simplesmente não podemos deixar de escolher simplesmente o que
era o desejo do outro, ou melhor, explicando: “não nos deixaram escolhas”, a
não se nos submetermos aos ditames das circunstâncias.
E assim os outros continuam sendo os culpados de tudo de errado que
acontece em nossa vida. Vamos ver pelo lado positivo, todos aqueles que se
lamentam estão sempre acompanhados, nunca estarão sozinhos.
Quando atribuímos a culpa aos outros não precisamos mudar nada em nossa
vida, só se quiser, mudar, só se quiser aprender, então o primeiro e mais
importante passo é: temos que acabar com as atribuições de culpa aos outros.
Temos que assumir a nossa responsabilidade por nosso fracasso seja em
que área de nossa vida for. E temos que encontrar a força para fazer o melhor
dessa vez, se porém culparmos as circunstancias estaremos mais uma vez dando
base para mais um fracasso em nossa vida.
Todos os nossos esforços até o momento foi em virtude de modificar o
comportamento do outro temos que ser sinceros, e todos eles foram em vão temos
que admitir também isso.
Ninguém mudou de fato nem você e nem os outros, como era a sua vontade. Então
vamos começar fazendo uma pequena pergunta: Como você tem contribuído para que
o outro se comporte da maneira como ele tem se comportado? Você acha que tem
participação nisso? Você tem dado a sua permissão para que o outro seja como
ele é?
É evidente que o outro acredita que tem sua aprovação para se comportar
da forma como o faz em relação a você. Porque desde que você se incomodou a
primeira vez com essa pessoa, você simplesmente silenciou, na segunda vez
também e assim sucessivamente. E então se disponha a tirar quinze minutos da
sua via infernal ao lado do utro para responder essas perguntas. E depois nos
falamos.
Seu comentário é importante para meu trabalho, deixe-o aqui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto
Nenhum comentário:
Postar um comentário