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terça-feira, 29 de julho de 2014

... E quando nossos paradigmas são quebrados?



Em alguns momentos nossa vida, ela nos impõe desafios que nos deixam perplexos, nos assustando diante do que esta  nos está nos sendo exigido naquele momento. Hoje depois de passar por tantos desses momentos entendi que eles acontecem para nos ensinar e nos transformar, tirando de nós o que de outra forma não conseguiríamos manifestar. 


Quando passado o susto se conseguimos devolver ao mundo o que ele está nos exigindo e não fugimos a responsabilidade em que a surpreendente situação nos havia colocado acabamos por nos tornar pessoas mais ricas e fortes. 

Já passei por algumas dessas situações inesperadas e desesperadoras, quando fiquei gravida aos dezesseis anos, quando tive como única opção naquele momento abandonar meu filho, e sair pelo mundo literalmente ‘sem lenço e sem documento’.  Quando me separei e fiquei sem nenhum amparo da minha família com três crianças pequenas, quando perdi meu filho e por fim agora lutando com o câncer. 

Por isso sei que os desafios do mundo podem ser de toda ordem, mas, porém o surgimento de uma doença tida como incurável ou praticamente quando é severa, afeta todas as esferas da nossa vida. Simples ações como caminhar, dormir, se alimentar, possam a receber outro sentido de valor ou melhor, revelam o seu verdadeiro valor. O viver passa a se mostrar com menos ambição de outra forma repleto de alegria pelo simples fato de se estar vivo, podendo contemplar o espetáculo da existência que a todo o momento se manifesta nesse maravilhoso planeta em que vivemos.

Ainda não consegui definir o que é pior, sentir se doente ou ver um ente querido doente. Mas posso afirmar que cada desafio que a doença me oferece senti-me mais determinada a buscar a solução a solução para o meu restabelecimento a uma vida normal a uma vida onde coloquei todo o meu empenho em na tentativa de ver a magia que é viver e aprendendo a dar importância aquilo que faz a verdadeira diferença em nossa trajetória.
Tenho empregado muita energia e tempo de minha vida em aquisições que não me levaram a tão almejada felicidade.   

As dificuldades tem me servido para descobrir a maneira correta de interagir com o mundo. Tenho buscado oferecer minha percepção do que tenho podido aprender com o caminho da superação das dificuldades que venho enfrentando com minha.

De uma pessoa muito rígida e séria tenho aprendido a amar mais a vida, baseada em uma saúde mais completa que envolve corpo, espírito e alma.

Mas não se iluda nada nos é oferecido sem um preço. Neste caso, minhas crenças sobre o que é saúde estão sendo postas á prova. Quando você aposta numa forma de viver com ela altera todo nosso sistema de crenças e transforma nossa concepção do era a vida até então. Porque na realidade estamos lidando com algo muito serio e não tínhamos esta noção do quando isso acabaria por afetar todos os meus valores até aqui.

Tenho trilhado tantos caminhos..., alguns convencionais com direito aos mais modernos equipamentos que a medicina moderna e convencional nos mostra, e outros tão antigos quanto o próprio fato de respirar. Quando nos damos conta que mesmo diante do moderno, do caro, do progresso que vemos hoje, ainda assim não temos como solucionar ou o que fazer em rente a uma doença incurável, nesse momento nossa vida desaba, nem os médicos não conseguem se sentirem a vontade diante da busca incansável da cura do ainda é hoje considerado incurável para a medicina moderna e alopática, tudo perde suas forças.  

O que tem dado errado em minha vida? Tenho feito tudo que se diz adequado para ter uma vida agradável e sem problemas sérios. É claro que os problemas sempre existem, as desavenças familiares, e outros problemas em outros campos da vida. Mas quem de nós não os tem? Essas têm sido as perguntas que tenho me feito nos últimos cinco anos, principalmente nos últimos meses. 

Momento a momento tenho me visto perder minhas forças e minhas esperanças em vários campos da minha vida. Tenho visto minhas forças irem embora e não tenho conseguido colocar nada que realmente vala a pena em seu lugar. 

A sociedade que sempre acreditei que me amparava, tem me obrigado a mudar cada vez mais minha forma de olha-la. Sou hoje obrigada a assumir que ela não cuida de mim, que nunca cuidou, que jamais irá cuidar nem de mim, nem de ninguém se quisermos ser bem sinceros.

Nos vemos cada vez mais dependentes de medicamentos caríssimos e repletos de efeitos colaterais para o resto de nossa vida sem que com isso possamos dizer com segurança quer estamos curados em alguma área de nossa vida. Conseguimos sim muitas vezes a prorrogação e a propagação da doença ou das doenças com a troca de sintomas ou talvez apenas a troca das manifestações dos sintomas e efeitos adversos. 

Não temos a vida confortável que tanto almejamos, pois esses medicamentos na maioria dos casos nos limitam fisicamente e até espiritualmente, sem falar nas limitações psicológicas que são infinitamente nocivas. Isso sem contarmos é claro com os gastos familiares e com a enorme renda que proporcionamos as empresas farmacêuticas no geral.
São nessas horas que não conseguimos ver mais o horizonte e muitos se afastam de nós por medo ou talvez por não quiserem mais problemas em suas vidas. 

O que acaba se transformando em mais um grande baque em nossa vida, porque acreditávamos que poderíamos contar com a solidariedade e a união, e descobrimos a quebra do grande paradigma, tudo que temos agora é novo e muito importante para nós.
Foi exatamente isso que aconteceu comigo nos últimos cinco anos, aprendi a me entregar ao meu destino, de uma maneira mais equilibrada  e natural. Tenho aprendido a cuidar de mim, do meu corpo e da minha mente. Minha vida tem me revelado dia a dia um novo caminho e uma novo jeito de caminhar. Essas entregas ousadas ao desconhecido têm conseguido a resposta de uma antiga busca, de forma surpreendente tenho tocado minha essência, que sem saber eu agora buscava ardentemente e nunca a havia conseguido encontrar. 

Agora aqui está ela diante de mim, pronta para ser tocada, vivida e levada acabo. 
Seu comentário é importante para meu trabalho. deixe-o aqui.
Muito Obrigado!
Fátima Jacinto 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

O primeiro curso que mamãe me matriculou...



Fiquei esses dias sem escrever, as palavras não chegavam até meus dedos para serem digitadas, mas a minha cabeça não parou em nenhum momento de “digitar”, olhar observar, ver coisas que antes não conseguia enxergar. 


Descobri nesses dias de luto da morte da minha mãe, que estou fazendo um curso no qual fui matriculada por ela assim que nasci, e que esse curso só terminara, quando descer em um caixão como o que há vi descer agora no termino do seu próprio curso. 

È o curso do tempo da vida. Que está se tornando cada vez mais completo principalmente agora que deixei de carregar comigo o preconceito fundante de nossa época de que só a juventude é bela e em direito a ser feliz, de que a maturidade é sem graça e a velhice é uma maldição. 

Sem duvida minha mãe além de me matricular, foi uma das principais professoras do meu curso, não apenas em minha infância como acreditava até a pouco tempo atrás, mas agora vejo que seus ensinamentos foram continuados por toda a minha vida.

Muitas vezes usamos as palavras e as gastamos como são gastas as pedras do rio e como acontecem com as pedras do rio, nossas palavras vai aos poucos modificando o significado, o lugar em que as colocamos e muitas vezes até somem de nossas vistas. 

As vezes voltam a reaparecer em outro lugar onde não imaginávamos vê-las, mas com um ar tão nostálgico que desistimos de tira-las de lá. 

Felicidade é sem duvida alguma uma dessas palavras, que foi aos poucos sendo banalizada, modificada e hoje não temos mais tanto interesse nela como tínhamos outrora. Vivemos hoje uma época de vulgarização de grandes emoções e desejos, tudo é fast food, prêt-à-porter, pronto para o micro-ondas, fácil pratico e rápido... E tudo é também tão anêmico. 

Sempre gostei das pessoas e das palavras, desconcertantes. Talvez por isso goste tanto de escrever. São esses contornos imprecisos que me permite exercer o direito que tenho de refletir e de criar em minha vida. 

Mas devo confessar que algumas palavras e mesmo algumas pessoas me assustam quando olho por trás de seus sete véus. São pessoas e palavras que se revestem de um padrão de comportamento progressista, avançado, mas também sóbrio e estéril cheio de angustia e de desperdícios. Cheios de ideias que na realidade poucos conseguimos atingir, e que nada tem a ver com liberdade e com a felicidade. 

E talvez hoje eu tenha descoberto que foi minha mãe a melhor mestra que tive nesse modulo tão importante que é a maturidade. Foi dela que recebi a preciosa aula de que a idade madura não precisa ser o começo do fim, que a idade avançada não é necessariamente cheia de isolamento e secura. Que podemos fazer dessa nova fase uma fase de realização daqueles sonhos que guardamos lá em nossa juventude, podemos modificar nossos laços amorosos, tanto os familiares como os de amizade, podemos variar nossos interesses, e curtir melhor o gozo das coisas boas. 

Minha querida professora mamãe me ensinou que existir é poder refinar nossa consciência de que somos demais preciosos para nos desperdiçarmos buscando ser quem não somos não podemos e nem queremos ser. 

Porque não resta duvida alguma que o curso do tempo vai devorando tudo pelas beiradinhas, roendo, corroendo, recortando e consumindo. E nada nem ninguém lhe escaparão, a não ser que faça dele seu bicho de estimação. Só assim o tempo deixará de ser ameaça e passará a ser promessa.

Foi mamãe também quem me ensinou que o tempo não é uma poderosa entidade externa que determina minhas crenças e meus pessimismos, que ele só age assim quando eu permito, mas que se eu não permitir, o tempo poderá e será meu aliado. 

A forma como reagimos positivamente e assumimos e apreciamos cada fase do nosso tempo é que vão determinar se iremos nos resignar aos pensamentos massificados e desistirmos assim que as rugas se instalarem ou se vamos cair na velha armadilha da eterna juventude.

Muitos de nós não resistimos ao patético reino da futilidade que não nos deixa viver, mas nos ensina a nos congelar. Nesse caso o tempo será o ogro que nos jogará de um lado para outro como bonecos de trapo, seres humanos empalhados. 

Mas o que aprendi com mamãe foi que o tempo tem sim um lugar para mim, independente da minha beleza física ou da minha aparência e idade. Desde que eu aceite como natural, e saiba acolhê-lo sem tentar modificar quem sou. 
Por favor, deixe seu comentário ele é importnte para meu trabalho.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto.

domingo, 18 de maio de 2014

Uma reflexão sobre a vida e a morte.



A quatro mãos escrevemos o roteiro para o palco de meu tempo: o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados, nem sempre nos levamos a sério. ( Lya Luft).

  
Hoje talvez seja um dia para grandes reflexões. Vivemos todos em uma teia, e nosso trajeto traça o nosso amadurecimento, são altos e baixos, pontos luminosos e zonas de sombra. 

E é assim que entendemos que a vida não tece apenas a teia, mas também nos proporciona ganhos uma sucessão de ganhos assim como perdas outra sucessão de perdas. 

É no equilíbrio dessa balança que depende muito do que soubermos e quisermos enxergar. 

Agora estou me perguntando o que quero enxergar nesse momento? Qual é o tom que quero dar minha vida agora? (Não estou perguntando como seremos ou não condenado a viver. Não acho que a vida seja uma condenação nem em um momento como esse).

A vida as vezes tem tons mais melancólicos, e em outras tons mais claros, como a pressa e a superficialidade, alternamos alegria e prazer com momentos de profundos e reflexivos.
Algumas vezes apenas corremos pela superfície e em outras vezes temos que mergulhar em águas profundas. 

Muitas vezes estamos tão distraídos que não conseguimos ouvir a nossa voz e nem a voz do outro. E ai sentiremos suspeita e desconfiança, mas tudo isso vai depender de nós. 

Em nossas relações humanas, que incluem os diversos laços amorosos, nadamos contra a correnteza. Tentamos o impossível: a fusão total não existe, o partilhamento total é inexequível. E o que realmente é essencial nem pode ser compartilhado na maioria das vezes. Essa talvez seja a nossa danação ou quem sabe a nossa gloria – solitariamente.
E assim rasgando joelhos, mãos e alma a gente afinal vai vivendo.

 Estou sempre escrevendo sobre o fato de sermos responsáveis, mas também inocentes em relação ao que nos acontece. 

Somos autores de boa parte de nossas escolhas e omissões, audácia ou acomodação, de nossa esperança e fraternidade ou de nossa desconfiança. 

Mas sem duvida alguma somos inocentes das fatalidades e dos acasos brutais que nos roubam amores, pessoas, saúde, emprego, segurança e ideais. 

Minha perspectiva de ser humano, de mim mesma, é tão contraditória quanto instigante. Somos transição e somos processo. É tudo isso nos perturba. Dessa minha perspectiva somos senhores e não servos.  Somos pessoas, e não pequenos animais atordoados que correm sem saber ao certo por quê.

Fazendo aqui um pouco de literatura, posso dizer que é assim que a morte vai escrevendo sobre nós – desde que nascemos ela vai elaborando conosco o roteiro. Ela é sem duvida alguma a grande personagem, o olho que nos contempla sem dormir, a voz que nos convoca e não queremos ouvir, mas pode nos revelar muitos segredos. 

O maior deles que ela me ensinou em nossos encontros foi: a morte torna a vida tão importante!

Porque vamos morrer, precisamos poder dizer hoje que amamos fazer hoje o que desejamos tanto, abraçar hoje o filho ou o amigo. Temos de serem decentes hoje, generosos hoje... deveríamos tentar ser felizes hoje. 

A morte não nos persegue, ela apenas nos espera, pois  somos nós que corremos para o seu colo. O modo como vamos chegar lá é coisa que podemos decidir em todos os anos de nosso tempo. 

O melhor de tudo é que ela nos lembra da nossa transcendência.

Somos mais que corpo e ansiedade, somos mistério, o que nos torna maiores do que pensamos ser, maiores do que os nossos medos. 

Quando se aproxima dessa zona do inaudito, o amor tem que se curvar, com dor, com terror, submete-se a essa prova maior. Começa com a ternura, aproxima-se de alguma coisa chamada permanência. 

Se passamos nossa vida acreditando que estamos aqui para comer, trabalhar, comprar e pagar contas, a morte da pessoa que amamos será sem duvida remissão e desespero. Não nos conformamos, não acreditamos em mais nada. 

Mas se tivermos alguma visão positiva do todo do qual fazemos parte, junto com a indesejada, insondável, mas inevitável transformação a morte, depois de algum tempo a pessoa que amamos se acomodará de outro jeito em nós, e continuará como parte da nossa realidade. 

Está transfigurado, porém ainda existe. 

Conheço bem a Senhora Morte, ela já me pegou duro, me cuspiu na cara, me jogou no chão. Levou de mim pedaços preciosos e importantes. Mas as partes perdidas estão se refazendo, diferentes, hoje não me sinto mais mutilada, embora a cada dia sinta em mim aqueles espaços vazios que não voltarão a ser ocupados. 

E foi assim que aprendi que a melhor homenagem que posso fazer a quem se foi é viver como ele gostaria que eu vivesse, bem, integralmente, saudavelmente, com alegrias possíveis e projetos impossíveis. 

E para isso não poderei está agachada em um canto tapando a cara, porque assim não escutarei o rumor do vento nas árvores do mundo, que eu tanto quis entender nem que seja mesmo por só dia. 

Entendi com a Senhora Morte que somos inquilinos de algo bem maior do que nosso pequenos segredo individual. O poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.

Entendi que como as árvores de uma mata, estamos vivendo esse inquilinato, alguns de nós são retirados em plena florescência, e potencia e tombam. Outras nem chegam a crescer, e fenece, outras, velhíssimas, retorcidas e torturadas, quase pede enfim para descansarem mas ainda pode ter dignidade e beleza em sua condição. 

O tempo que aparentemente tudo leva e tudo devolve, só nos afoga se permitirmos. Muitas vezes é visto como ameaça o tempo que é usado para nascermos, brotarmos, quando na realidade tudo o que precisamos é aprender  domestica-lo. Depende apenas da nossa perspectiva e possibilidades em tecermos nossa historia. 

Viver como morrer é nos criarmos a cada momento. A vida não está aqui apenas para ser suportada ou vivida, mas para ser elaborada. Eventualmente reprogramada conscientemente executada. Não precisamos realizar nada de espetacular. Mas que o mínimo seja o máximo que a gente tenha consigo fazer por nós mesmos. 

Seu comentário é importante para meu trabalho, deixe-o aqui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto 





sábado, 17 de maio de 2014

O desespero de nos livrarmos da vergonha nos leva ao julgamento.



É comum ficarmos tão desesperadas para nos livrar da nossa vergonha que ficamos constantemente atacando as pessoas que estão a nossa volta quando nos sentimos ameaçadas. 


É irônico mas se começarmos a nos observar, vamos entender perfeitamente uma das frases que mais é dita pelos místicos de todos os tempos: “Nós somos espelhos, odiamos no outro aquilo que não conseguimos aceitar em nós.” .  Julgamos as pessoas naquelas áreas em que nós mesmos somos vulneráveis a vergonha, procuramos sempre atingir quem faz as coisas piores do que nós. 

Vou citar alguns exemplos para que você possa ir aos poucos observando o que se passa dentro de você: Se você se sente segura e bem quanto a educação que dá a seus filhos, você não sente interesse e nem necessidade de julgar e monitorar as opções de educação que outras mães. Se você se sente confortável e bem com seu corpo, não sente nenhuma necessidade de sair por ai zombando do peso ou da aparência de ninguém. 

Somos cruéis e temos que admitir isso, porque usamos outras mulheres coo alvo de nossas próprias insatisfações com as deficiências vergonhosas que acreditamos carregar. Isso é nocivo, ineficaz e contagioso. Porque acabamos por ensinar esse falso mecanismo de sobrevivência para nossas filhas, e foi assim que a inveja e a vergonha se tornou uma forma de julgamento. 

Precisamos encontrar uma forma de romper esse circulo vicioso. Mas como? Dando o exemplo de que a solução para nos livrarmos da vergonha não é sair por ai denegrindo pessoas que estejam na mesma situação que nós, mas ao contrario, é nos darmos as mãos e tentarmos sair juntas. As vezes um simples olhar e um sorriso amigo em momentos que vemos a pessoa passar por uma situação constrangedora, já faz com que ela sinta que não está sozinha, que você também já passou por aquele tipo de constrangimento e se sinta acolhida. 

Isso é o que chamam de empatia, e empatia requer vulnerabilidade, porque sempre corremos o risco de levarmos um fora, mas vale a pena, não tenha duvida, dar o primeiro passo.

Precisamos começar uma transformação silenciosa que nos faça parar de “afrontar o outro” e nos faça “nos aproximarmos do outro”. Mas para isso teremos que está dispostos a ousar e a nos arriscar a ficarmos vulneráveis,  porque só assim nos libertaremos da teia da vergonha e reconheceremos nosso real valor em nós e no outro. 

Vamos pensar nisso hoje?

Seu comentário é importante para meu trabalho, deixe-o qui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto


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